segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Twitter com MuÇarela



O Fantástico disse neste domingo (31) que muçarela é com Ç. A "revelação" chamou atenção dos internautas que colocaram o assunto entre os mais comentados do Twitter. Muçarela ou mozarela, provém do italiano mozzarella, diminutivo de mozza, cujo significado é leite de búfala ou de vaca talhado com uma espécie de fungo chamado mozze.

Conheça Rafael Takeshi, o garoto de 16 anos e primeiro lugar da UNB

A Universidade de Brasília (UNB) divulgou nesta terça-feira (19) a primeira chamada do vestibular 2011 de inverno. Quer saber quem é o primeiro colocado geral que tá todo mundo comentando?  O gênio é o brasiliense Rafael Takeshi, de apenas 16 anos.  O estudante, que ainda cursa o 3º ano do ensino médio, passou para medicina e avisa: “Só prestei para fazer um teste. Foi uma aposta que fiz com um professor. Na verdade, quero mesmo é engenharia”.


Rafael Takeshi:  “Só prestei o vestibular para fazer um teste. Foi uma aposta que fiz com um professor. Na verdade, quero mesmo é engenharia”.
Feliz com o resultado, Rafael recebeu a equipe do blog em sua casa para explicar como alcançou o objetivo. O encontro foi um bate-papo animado com direito a petiscos e lanche feito pela sua avó, Amélia Ono Sasaki. D. Amélia cuida dele desde os nove meses e confessa que sempre incentivou o neto. “Sempre disse que o vestibular está ai para todo mundo. Se você não tiver base, vai fazer o curso que conseguir passar. Mas, se quiser escolher o curso que quer, tem que se preparar bem”, disse a avó orgulhosa.

Confira a entrevista com Rafael:

Blog: Conta um pouquinho sobre sua história com os livros:
Rafael: Comecei a me preparar para o vestibular desde cedo. Na sétima série eu entrei no Galois, onde eu fiquei até o segundo ano. Foi uma fase importante para eu ter conseguido passar no vestibular. Os professores do Galois são preparados e tem muita experiência com o vestibular da UNB. Entrei no colégio em 2007, influenciado pela minha irmã que também estudou no Galois e saiu de lá para cursar Engenharia Civil na UNB.

Rafael estuda ao lado da avó Amélia

No terceiro ano eu mudei para o Olimpo porque eu queria passar no vestibular do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) no final do ano e o Olimpo oferece curso específico de exatas.
Blog: É a primeira vez que você faz uma prova de vestibular?
Rafael: Sim.
Blog: Por que medicina?
Rafael: Foi uma aposta que fiz com um professor do Olimpo.
Blog: Gosta de competição?
Rafael: Sim, mas no Galois tinha mais gente para competir.



Blog: Você estava estudando para passar em engenharia no ITA. Com a aposta, você mudou seus métodos de estudos?
Rafael: Não mudei, apenas peguei algumas provas de simulado do Olimpo de humanas para fazer e ver como eu estava e se tinha esquecido muita coisa porque no Olimpo eu não preciso mais assistir as aulas de humanas, ai eu parei de assistir faz um semestre.
Blog: O que você orienta para os estudantes que também querem entrar na UNB.
Rafael: Neste vestibular dei bastante sorte porque a prova de exatas foi bem difícil.
Blog: Teve alguma pergunta que caiu na prova e você lembrou de um professor?
Rafael: Na parte de Zoologia, lembrei-me do professor Fernando, de Biologia do Galois. Ele tinha explicado a matéria.
Blog: Qual seu método de estudo?
Rafael: Sempre estudo fazendo exercícios e depois vejo quanto eu acertei.
Blog: E na hora do descanso?
Rafael: Treino Kendo sete horas por semana. É uma das disciplinas japonesas mais difundidas no mundo. É descende diretamente do Kenjutsu, a arte samurai da espada.



sábado, 4 de junho de 2011

Calma professora! Um livro puxa outro

Os leitores adolescentes impulsionaram os maiores sucessos das livrarias na última década. Nunca se produziu tanto e fez circular tanto livro para eles como agora.  Só para ter uma ideia, segundo a revista Veja, a série Harry Potter vendeu mais de 3 milhões de exemplares no Brasil e 400 milhões em todo o mundo. Em 2008, a saga Crepúsculo comercializou 120 milhões de exemplares e apenas no Brasil mais de 5 milhões.  Para muitos escritores, o que importa é incentivar a leitura e para adquirir o hábito, o livro deve ser lido por prazer e não exigido em uma disciplina escolar.

Este foi um dos assuntos no bate-papo com os escritores Gacy Simas, Tammy Luciano, Enderson Rafael e Janaína Rico esta semana na Livraria Cultura de Brasília. “As pessoas devem escolher o que elas querem ler. Deixe que elas decidam a história”, destaca Gacy.

Quanto à valorização de literatura estrangeira, Enderson disse que é resultado de uma campanha de marketing bem feita, que deveria ser realizada também com autores brasileiros. “As editoras devem criar público para os livros nacionais, desenvolver uma boa campanha de marketing e divulgar melhor as obras”, destaca Enderson.


    

Seja qual for seu ponto de partida o importante é criar um hábito de leitura. Ler obras juvenis ou best-sellers é apenas o começo de uma longa e produtiva convivência com os livros. Se você gosta de Harry Potter, pode também ler Os Doze Trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato. Quem prefere Crepúsculo pode gostar de O Ateneu, de Raul Pompéia, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e Feliz Ano Novo de Rubem Fonseca.

Adoramos livros estrangeiros, mas não podemos esquecer nossos talentosos escritores. Tem uma dica de livro brasileiro bacana? Deixe seu comentário e vamos @Ler_mais!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Blog Indica: MilAires no Chile

Quem visitar Santiago no Chile, não deixe de conhecer a boutique de livros MilAires. A livraria é linda, tem um design incrível e fica no melhor endereço de compras da cidade, a Av.Alonso de Cordova. Aproveitei para comprar o livro Nuevas Casas Singulares do Eduard Broto, com belas imagens da arquitetura de vanguarda.





MilAires
Livraria especializada em cultura visual contemporânea.
Alonso Cordova 2843
Santiago – Chile
contacto@milaires.cl

              

Resultado do sorteio do livro 1808

O livro, de Laurentino Gomes, conta a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro. Um dos principais momentos da história brasileira. O vencedor foi Arthur Albuquerque @ArthurAR de Campina Grande, PB. Parabéns!

O livro foi sorteado pelo Sorteie.me. Não ganhou? Não importa! Vamos trocar dicas de leituras e livros com nossos amigos. Acompanhe o blog no twitter @Ler_mais para receber novas promoções! Toda semana uma novidade.



quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Mente da Mulher: ensinamentos das mães de antigamente

Conheci o blog A Mente da Mulher e adorei. A autora do blog é a Deborah Santiago. Olha que bacana este post:
Ensinamentos das mães de antigamente:
Era uma forma inteligente de educar, hoje condenada pelos educadores e psicólogos. Funcionou conosco e por isso não saímos seqüestrando a namorada, calculando a morte dos pais, ajudando bandido a sequestrar a mãe, pegando o que não é nosso, nem atirando em todo mundo nas escolas, muito menos sofrendo com o "bullying", etc... E mesmo assim elas nos amaram ou (ainda) amam muito!

Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO
“ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!”
Minha mãe me ensinou a RETIDÃO
“EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!”
Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS
“SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!”
Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA
“PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?”
Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO
“CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!”
Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO
“FECHA A BOCA E COME!”
Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO
“ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!”
Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA
“CALMA!… QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ…”
Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS
“OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!”
Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO
“SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!”
Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL
“SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!”
Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA
“VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!”
Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES
“TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?”
Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE
“QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER.”
Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA
“UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!”
Minha mãe me ensinou RELIGIÃO
“MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!”
Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ
“SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!”
Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO
“OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!”
Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO
“VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!”
Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOGO
“NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?”
Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO
“EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!”
Minha mãe me ensinou a ESCUTAR
“SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!”
Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS
“SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!…”
Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA
“JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!”
Minha mãe me ensinou os NÚMEROS
“VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!”

Quer @Ler_mais ? Acesse A Mente da Mulher

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ler está na moda

A Livraria Cultura do Shopping Iguatemi Brasília recebeu nesta quarta-feira a escritora Janaina Rico para um bate-papo sobre o tema ‘Livros e adolescentes - ler está na moda’. Para animar a conversa, Janaina convidou os escritores Enderson Rafael, Tammy Luciano e Gacy Simas. Um dos assuntos discutidos foi também a valorização dos escritores nacionais, que vamos colocar no próximo post.


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Janaina Rico é formada em direito, mas abandonou a carreira jurídica para se dedicar exclusivamente a literatura. Autora dos livros: 'Apimentando', 'Ser Clara' e 'O maravilhoso livro de desenhos da menina que não sabia desenhar', além de colunista dos sites 'Mundo Mulher' e 'Guia de Mulher'











Enderson Rafael é formado em publicidade e autor dos livros: 'Todas as estrelas do céu' e 'Propaganda e Marketing'.

Tammy Luciano é atriz, jornalista e escritora. Autora dos livros: 'Sou toda errada', 'Fernanda Vogel na passarela' e 'Novela de Poemas'.







Gacy Simas tem mais de 15 títulos publicados, entre eles; 'Jardim de Poesia', 'Enigma' e a coleção 'Semana do Tofi'. Vamos comentar um livro de cada um aqui esta semana. Vale a pena acompanhar o blog!!! Até mais galera.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Quando o cinema incentiva a leitura

              

O cinema é uma grande vitrine para os livros. Basta aparecer na telona que até os exemplares menos procurados começam a pipocar na lista dos mais vendidos. Um exemplo é o romance Água para Elefantes (tradução de Anna Olga de Barros Barreto; Arqueiro; 271 páginas; R$ 24,90). Lançado em 2007, a obra levou mais de três anos para alcançar a vendagem de 40 mil exemplares. Bastou o trailer do filme baseado no livro aparecer nas telas para ele vender mais 50 mil exemplares em apenas dois meses e alcançar o primeiro lugar na lista de ficção da revista Veja, publicada esta semana. Será que o Robert Pattinson deu uma ajudinha ou realmente o cinema incentiva a leitura?

Deixe seu comentário no blog Vamos Ler Mais.

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Água para Elefantes
Desde que perdeu sua esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solícitas e fantasmas do passado. Por 70 anos Jacob guardou um segredo. Ele nunca falou a ninguém sobre os anos de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora.
Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.
Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais. 
É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.

Fonte: Amigo do Livro

1808

Livro - 1808
O livro 1808, de Laurentino Gomes, conta a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro. Guerras napoleônicas, revoluções republicanas e escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil. O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrita por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, 1808 é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira.

Quer ganhar o livro 1808? Siga o @ler_mais e RT a promoção. Resultado por meio do Sorteie.me, sexta-feira, 3 de junho, às 15h.

Blog Vamos Ler Mais

Mudança de Twitter




Atenção! Tivemos um probleminha no Twitter e o @Querolermais agora é @Ler_mais. Continue seguindo a gente no microblog.
Obrigado,

Paulo Almeida

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Cortiço

                             

O Cortiço é considerado o melhor romance de Aluísio Azevedo. Caricaturista, jornalista, diplomata e romancista, Aluísio nasceu em São Luís do Maranhão, em 1857, e morreu e Buenos Aires, em 1913. Começou a carreira de escritor depois da morte do pai, em 1878 e sua primeira publicação foi Uma Lágrima de Mulher (1879). Em 1890 lança O Cortiço, escrito pouco antes de o autor decidir abandonar a literatura e dedicar-se exclusivamente à atividade diplomática. A obra trata da ambição e exploração do homem pelo homem, por meio da rivalidade entre o ganancioso comerciante João Romão e o próspero comendador Miranda. Enquanto João Romão aspira à riqueza, Miranda, já rico, ambiciona a fidalguia. Entre os dois está o próprio cortiço.

No fundo, esse espaço coletivo, fundado por João Romão a fim de ganhar dinheiro com os aluguéis das casinhas de baixo custo, é o personagem principal da história. E o autor tinha consciência deste fato, como demonstra esta passagem: “Eram cinco horas da manhã, e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas [...] as pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azulados pelo anil, mostravam uma palidez grisalha”. A pouca distância do cortiço, o comendador Miranda mora com a mulher e filha em um sobrado. A proximidade do pobre condomínio incomodava o comendador, que por sua vez incomodava João Romão. O Cortiço se insere em um romance naturalista.

O Cortiço
Fonte: Revista Bravo! 100 livros essenciais da Literatura Brasileira

Comentários na web

"O Cortiço narra as desaventuras de João Romão desde os 13 anos quando começou a trabalhar até se tornar um dos homens mais ricos de todo o Botafogo, além de toda a lama e a sujeira que o capitalismo selvagem impõe aos que chafurdam no nosso país. Além disso, claro, como não poderia deixar de ser num título 100% ambientado no Rio de Janeiro cheio de pagode, sexo e sensualidade. O melhor livro nacional que já li (confesso que foram poucos) com uma linguagem leve (para os padrões da época, pelo que li até chocou quando foi lançado) especialmente devido a detalhes sobre a escravidão e o homem como consumista frenético agarrado aos seus vinténs".

Finíssimo - Brasília na moda – Blogueiros e jornalistas de moda se encontram em 1ª edição do #FashionHappyHour

Finíssimo - Brasília na moda – Blogueiros e jornalistas de moda se encontram em 1ª edição do #FashionHappyHour

Blog indica: Fernanda Young em Brasília


Fernanda Young participa de um bate-papo na Livraria Cultura do Iguatemi Brasília. O evento acontece nesta terça-feira, dia 31 de maio, às 19h30. Vamos?

Classificação etária: a partir de 16 anos.
Sujeito a lotação. Capacidade de 200 lugares

Shopping Center Iguatemi Brasília
Endereço: SHIN CA 4, Lote A, - Lago Norte - Brasília/DF

Deixe os Homens aos Seus Pés

Deixe os Homens aos Seus Pés

Como estamos indicando livros para o Dia dos Namorados, segue agora uma sugestão avassaladora: Deixe os Homens aos Seus Pés, da escritora Marie Forleo. O livro é um guia de leitura fácil, divertida e otimista para qualquer mulher interessada em sentir-se bem e ter um melhor desempenho em todas as áreas da sua vida. Ele mostra às mulheres como parar de dar importância aos seus poucos pontos fracos e valorizar seus pontos fortes. A autora ensina as mulheres a se tornarem irresistivelmente atraentes, mostrando porque regras, joguinhos ou qualquer comportamento calculista não funcionam, permitindo-lhes desfrutar de relações saudáveis e prazerosas.


Marie Forleo é uma empresária que ensina as pessoas a serem totalmente autênticas, expressivas e ativas. Palestrante experiente, seu trabalho já apareceu nos periódicos The New York Times, Shape Magazine, Health & Fit e nos sites CNN.com, Forbes.com e HSN. Além disso, Marie também trabalha para MTV, VH1, Nike e várias outras revistas.

sábado, 28 de maio de 2011

Livros para o Dia dos Namorados


Quer dicas de livros para o Dia dos Namorados? Encontramos duas ótimas. A primeira é No Direction Home, biografia completa de Bob Dylan. A obra, escrita por Robert Shelton, conta a vida de um dos maiores artistas do nosso tempo. Na Livraria Cultura, o presente custa R$ 99 e quem tem o cartão + Cultura paga apenas R$ 79,20. Quem correr ainda pode alcançar a promoção: na compra de um livro ganha uma camiseta exclusiva.



Outra super dica é O Pequeno Livro dos Beatles, de Hervé Bourhis. A obra retrata em quadrinhos toda a trajetória do grupo inglês. Julia Costa Muza e Guilherme Benevenuto recomendam!



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sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Paixão Segundo G.H. - Clarice Lispector

Hoje é dia de Clarice Lispector aqui no blog. Nascida em 1920, em Tchetchelnik, Ucrânia, e falecida em 1977, no Rio de Janeiro, é o exemplo maior do romance existencial. Seu primeiro livro foi Perto do Coração, em 1943. Segundo a revista Bravo, o crítico Álvaro Lins considerou a obra “dentro do espírito e da técnica de Joyce e Virginia Woolf”. O reconhecimento literário se efetivou com A Maçã no Escuro (1961), além do célebre A Hora da Estrela (1977). Na obra A Paixão Segundo G.H., Clarice Lispector apresenta um romance-enigma, um monólogo em primeira pessoa com um fabuloso jogo de linguagem.



Quer ganhar ou trocar livros? Mandar sugestões, resenhas e dicas?
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A Paixão Segundo G.H. é um romance original, desprovido das características próprias do gênero. A obra conta, através de um enredo banal, o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora que despede a empregada doméstica e decide fazer uma limpeza geral no quarto de serviço, que ela supõe imundo e repleto de inutilidades. Após recuperar-se da frustração de ter encontrado um quarto limpo e arrumado, G.H. depara-se com uma barata na porta do armário. Depois do susto, ela esmaga o inseto e decide provar seu interior branco, processando-se, então, uma revelação. G.H. sai de sua rotina civilizada e lança-se para fora do humano, reconstruindo-se a partir desse episódio. A protagonista vê sua condição de dona de casa e mãe como uma selvagem. Clarice escreve: “Provação significa que a vida está me provando. Mas provação significa também que estou provando. E provar pode ser transformar numa sede cada vez mais insaciável.”
A Paixão Segundo G.H. - Clarice Lispector

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ler e escrever na cultura digital

Em “Ler e escrever na cultura digital”, Andrea Cecília Ramal (2000) destaca que nas culturas que não conheciam a escrita, a transmissão da história se dava através das narrativas orais: o narrador relatava as experiências passadas a ouvintes que participavam do mesmo contexto comunicacional. O mito funcionava como estratégia para garantir a preservação de crenças e valores. No entanto, a escrita inaugurou uma segunda etapa na história humana. Com ela, mudaram as relações entre o indivíduo e a memória social. O sujeito pôde projetar sua visão de mundo, sua cultura, seus sentimentos e vivência, no papel.

A escrita relativiza o papel da memória e funciona no sentido de linearidade. A memória de uma cultura já não cabe apenas no conto: ela é constituída de documentos, vestígios, registros históricos, datas e arquivos. A escrita dá impulso às estruturas normativas e desempenha um papel fundamental na constituição do discurso científico. O conhecimento escolar da cultura letrada se estruturou como as páginas de um livro: linear, encadeado e segmentado.

Ramal (2000) disse que a cultura escrita raramente chega sem violência, inclusive porque, devido ao pretígio que os sistemas alfabetizados adquiriram, acaba se designando a cultura oral como inferior. T. Astle escreveu em 1874 que “a mais nobre aquisição da humanidade é a fala, e a arte mais sutil é a escrita; a primeira distingue eminentemente o homem da criatura bruta, e a segunda, dos selvagens sem civilização” (apud Olson, 1997).

A escola costuma limitar a possibilidade de penetrar na experiência do outro, com seus currículos rígidos, fundamentados sobre uma concepção racionalista e linear. A escola tem muito mais de monologismo do que de polifonia. Segundo o lingüista russo Mikhail Bakhtin, uma escola monológica é aquela em que o único sentido sobressai, impedindo os demais de virem à tona. A polifonia é um jogo dramático de vozes “que torna multidimensional a representação e que, sem buscar uma síntese de conjunto, cria uma tensão dialética que configura a arquitetura própria de todo o discurso.

A cibercultura

Enquanto na era da escrita o mote é construir o futuro, hoje vale é o que ocorre neste momento.

Hipertexto

Algo que vai além do texto. Existem vários links que permitem tecer o caminho para outras janelas, conectando algumas expressões com novos textos, longe da linearidade da página. Cada uma das páginas da rede é construída por vários autores, designers, projetistas gráficos, programadores, autores de conteúdo do texto. Cada percurso textual é tecido de maneira original e única pelo leitor cibernético. Com o hipertexto, não existe um único autor e sim um sujeito coletivo, uma reunião e interação.

Hipertexto como subversão da escola linear

  • O hipertexto é um diálogo para diferentes vozes;
  • O hipertexto é versão da polifonia;
  • O hipertexto é subversivo com relação à linearidade;
  • O hipertexto é subversivo com relação à forma. Ele amplia os recursos expressivos do texto escrito na possibilidade de articular imagens, palavras e sons.
O conhecimento do modo como as pessoas interagem on line merece ser mais pesquisado e trabalhado na sala de aula, visto que a posse desse conhecimento possibilitará uma melhor compreensão entre homens e relacionamento ente eles. Professores e alunos precisam conhecer melhor as novas tecnologias para aproveitar os benefícios e facilitar ainda mais o ensino. A educação mediada pelo computador pode preencher as condições para aprendizagem e sua informatização é um meio de ampliar as funções do professor, que na era digital não é mais um organizador linear de atividades e sim um companheiro do aluno nas escolhas de suas fontes de leitura. Não basta que o educador saiba mexer com o computador, usar e-mail ou navegar pela internet, ele precisa estar comprometido com a nova proposta educacional e usar a tecnologia como motivação de seus estudantes tornando as aulas mais dinâmicas.  Com a era digital, os alunos podem lidar com a informação de uma forma mais proveitosa.

O texto na era digital

Gente!!! Minha professora enviou este link e quero compartilhar com vocês. A matéria foi publicada  na Revista Língua Portuguesa da UOL e tem muita coisa bacana no texto. Para ler mais acesse: http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12239



Anterior à internet, o correio eletrônico continua sendo uma das formas de comunicação mais eficazes
Mais antigo do que a própria internet, o e-mail é uma das ferramentas mais importantes da comunicação virtual, e seu surgimento foi importante para que a rede mundial de computadores fosse aperfeiçoada e desenvolvida. A primeira troca de mensagens eletrônicas foi em 1965 e possibilitava a comunicação entre várias pessoas ao mesmo tempo.

A velocidade dessas mensagens pode ser um prato cheio para desatenções por parte de redatores, resultando em erros muitas vezes constrangedores. Para que isso não ocorra, o texto de um e-mail deve ser simples, exigindo cuidados com sua releitura e acertos no tom da mensagem.

No trabalho, onde a comunicação pode custar dinheiro ou mesmo o sucesso profissional, um e-mail deve ser redigido com toda a atenção para não dar margem a mal-entendidos. Deve priorizar três pontos: simplicidade, clareza e objetividade.
  • O vocabulário deve pertencer à linguagem usual, sem expressões rebuscadas que possam complicar a mensagem;
  • Simplicidade não pode ser sinônimo de descuido. É preciso estar atento à repetição de termos sem necessidade, abreviações obscuras ou construções truncadas;
  • Para um texto conciso e claro, basta relê-lo e cortar termos desnecessários,evitando dizer em muitas palavras o que se poderia dizer em poucas;
  • Ter em mente o receptor de sua mensagem e tentar adequar o tom, com o cuidado de reler no final o texto
  • Cuidado com palavras mal colocadas e destinatários errados. Uma simples mensagem destinada à pessoa errada por engano pode causar ;grandes estragos.


A "netiqueta"
Como se comportar corretamente no mundo virtual
  • Maiúsculas:
    textos em maiúsculas (CAPS LOCK ativado), na maioria dos casos, dão a entender que você está gritando. Se quiser destacar algo, sublinhe ou coloque entre aspas. Se o programa utilizado na comunicação permitir, use o itálico ou o negrito, mas sempre de forma moderada para não poluir o texto.
  • Erros de grafia: em conversas informais é normal que a norma culta da língua seja posta de lado. O que não quer dizer que se possa escrever de qualquer jeito. Atenção para os erros que podem mudar o significado do que se quis dizer, como usar "mais" em vez de "mas", "e" em vez de "é", "de" em vez de "dê" e assim por diante.
  • Pontuação: por mais informal que seja, o interlocutor pode não conseguir acompanhar o fluxo de pensamento do redator. Daí a necessidade de pausas. Por isso atenção à pontuação e à divisão de parágrafos.
  • Respostas: ao enviar respostas em fóruns, listas de discussão ou debates em redes sociais como o Facebook, por exemplo, procure ser claro sobre o que está falando ou a que está se referindo. Copie e cole um trecho da questão, dê nome ao que você pretende responder e evite deixar sua réplica solta sem referências às mensagens prévias nas quais você se baseou.
  • Público x privado: questão cara em tempos de redes sociais, o cuidado com o que se publica é essencial para evitar mal-entendidos e situações constrangedoras. Como o meio virtual permite respostas muito rápidas e publicações instantâneas, pense antes de tornar públicos seus pensamentos. Por isso pense, escreva, leia o que escreveu e só depois publique na internet. Lembre-se que suas opiniões ficarão registradas e podem ser facilmente associadas ao seu nome numa busca rápida. Evite também publicar informações que possam lhe causar problemas, como críticas ao seu chefe ou seu endereço.


Um blog pra chamar de seu
Manter uma página com textos próprios pode melhorar suas habilidades de escrita e leitura
A palavra "blog", redução de web log, foi criada em 1997 para designar sites cuja estrutura dinâmica e interface amigável facilitam a publicação imediata de textos, imagens e sons, sem a mediação de webmasters ou especialistas em tecnologia. Sua estrutura favorece a ordem cronológica, cabendo ao post mais recente o lugar de destaque no topo da lista.

Atualmente há milhões de blogs em atividade na internet e sobre os mais variados temas. Tem-se atribuído um papel importante aos chamados "blogueiros" na mídia de hoje, veiculando informações exclusivas e conteúdos que dificilmente seriam publicados em veículos de expressão, seja por razões ideológicas ou por serem de interesse muito específico.

Educadores e especialistas em linguagem são unânimes ao afirmar que o cultivo de um blog pessoal traz benefícios às habilidades de escrita e leitura. A seguir, algumas dicas importantes para quem deseja tornar-se um editor dos próprios textos:
  • Escolha um serviço de blogs (Wordpress, Blogspot etc.) e crie uma conta com um endereço fácil de memorizar
  • Não se preocupe de imediato em definir um tema específico, que mais tarde poderá ser uma camisa de força. A ideia é que o blog seja abrangente o bastante para abarcar variados temas
  • Procure não emitir opiniões polêmicas ou preconceituosas. Isso pode lhe custar um processo
  • Procure escrever com regularidade. Se num mesmo dia tiver ideias para mais de um texto, publique apenas um e programe os outros para serem publicados em dias diferentes
  • Redes sociais como o Twitter e o Facebook são uma boa vitrine para o seu blog. Procure chamar a atenção de seus amigos e seguidores para seus posts publicando links,

Use o Twitter a seu favor
Extraia o máximo de sua comunicação com o mínimo de caracteres
O Brasil é o segundo país com o maior número de usuários do Twitter, rede social criada em 2006 que permite ao internauta escrever mensagens de no máximo 140 caracteres. O serviço também permite que você "siga" outros perfis, cujas informações podem ser visualizadas em tempo real. A onda do Twitter chegou rapidamente ao mundo corporativo, que aos poucos começa a usá-lo de forma mais eficaz. A seguir, algumas sugestões que podem ser úteis para quem quer fazer bom uso da ferramenta.

  • Regularidade: muitos perfis no Twitter ficam inativos por tempo demais, não cumprindo assim a função a que se propõem. Portanto escreva, leia, siga, enfim, faça-o funcionar.

  • Pessoal x profissional: cuidar de um Twitter corporativo exige que você "pense" como a empresa ou o produto. Por isso nunca emita opiniões pessoais sobre temas polêmicos.

  • Interação: embora o Facebook seja mais propício à interação com outros usuá­rios, o Twitter também permite formas de interação com outros perfis. O ideal é que não se faça desse espaço uma espécie de sala de bate papo. Deixe as conversas longas e de caráter mais pessoal para o e-mail ou Facebook. Ouça opiniões, retuíte-as, responda e não fuja de questões delicadas, mantendo sempre a responsabilidade sobre o que está dizendo.

  • Não saia seguindo todo mundo: de nada adianta seguir 10 mil pessoas esperando ser seguido de volta. O que irá atrair seguidores do seu perfil certamente é o conteúdo do que você publica. Além disso, seguir muitas pessoas sobrecarregará sua timeline, impedindo que você absorva todas as informações.

  • "Unfollow": se acaso algum perfil estiver inundando-o de informações inúteis ou ofensivas, não hesite em parar de segui-lo (unfollow). Mas não é preciso alardear.

  • Honestidade: não tome como suas as ideias que você leu em outros perfis. Procure citar a fonte de seus tuítes.

  • Glossário do Twitter
    • Seguidores: da palavra follower, são os usuários que "seguem" (monitoram) um perfil.
    • RTs: abreviação de "retuítes", trata-se da citação do que alguém já tuitou antes. A pessoa citada logo é notificada de que foi mencionada e quem a mencionou.
    • Hashtags: palavras com o símbolo # à frente designam o tema tuitado. Se o usuário clicar nesse termo será levado a uma página que reúne todas as mensagens que possuírem a mesma hashtag. Por exemplo, #diadalinguaportuguesa.
    • Trending topics: literalmente "tópicos que são tendência". É o ranking de palavras e hashtags mais tuitadas, seja no Brasil ou em outros países.

    quarta-feira, 25 de maio de 2011

    Acesso à web pode virar direito constitucional

    Qual a sua opinião?

    A Câmara dos Deputados discutiu nesta terça-feira (24) o acesso à internet como direito constitucional. Você acha que é um exagero ou uma forma de garantir igualdade social?




    O deputado Sebastião Bala Rocha, autor da PEC 479/2010, afirma que na sociedade contemporânea a universalização do acesso à informação consolida-se como elemento fundamental para o desenvolvimento econômico e social das nações. A internet, em especial, desempenha papel crucial no processo de construção dessa nova realidade ao oferecer alternativas simples e baratas para a transposição das barreiras que impedem o livre acesso dos povos ao conhecimento.

    O deputado afirma ainda na proposta que importância do uso da internet como vetor da aceleração do desenvolvimento das nações já é corroborada inclusive pelas organizações internacionais de maior credibilidade. Segundo estudo divulgado recentemente pelo Banco Mundial, um aumento na penetração da banda larga de 10% tem o potencial de alavancar um acréscimo de 1,3% no PIB do país.

    Sebastião Bala Rocha não está sozinho, de acordo com matéria publicada no site G1, em março de 2011, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) também protocolou no Senado uma proposta para incluir na Constituição Federal o direito de acesso à internet a todos os cidadãos. Para o senador socialista, a rede mundial de computadores contribui de maneira importante para a “formação pessoal, intelectual e profissional dos cidadãos” e por isso deve se tornar um direito social dos brasileiros.

    Rollemberg propõe modificar o artigo 6 da Constituição, que trata dos direitos sociais. Pela proposta, o artigo passaria a ter a seguinte redação: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, ‘o acesso à rede mundial de computadores (internet)’, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição”.

    Para convencer os colegas a aprovar a proposta, Rollemberg levantou dados que mostram a situação de acessibilidade à internet no Brasil. Enquanto o percentual da população com acesso à web em países como Austrália, Holanda, Suécia e Islândia é de cerca de 70% a 90%, a parcela com acesso à rede no Brasil fica abaixo da do Chile (28,9%), Uruguai (20,6%) e Argentina (17,8%). “O pior é que essa média baixa de inclusão digital encobre desigualdades extremas”, argumenta Rollemberg no projeto.

    O senador ainda lembra estudos especializados que comparam o acesso à internet em escola públicas e privadas. “No ensino fundamental, apenas 17,2% dos alunos das escolas públicas usam a internet, ao passo que, nas escolas particulares, esse número sobe para 74,3%”, diz o texto da proposta. Entre estudantes de ensino médio, a inclusão digital representa 37,3% das escolas públicas contra 83,6% nas privadas.

    Tornar o acesso à internet um direito constitucional dos brasileiros não garante imediatamente a proliferação da rede no país, diz. Segundo o senador, o Congresso e o próprio governo federal devem trabalhar após a criação do novo direito para estabelecer políticas de acessibilidade.

    segunda-feira, 23 de maio de 2011

    Um olhar crítico sobre a informação

    No Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Rodolfo Fortes, diretor do campus Oeste, diz que a internet hoje é inevitável para qualquer pessoa. “No ensino é a mesma coisa. Sobretudo quando falamos de educação superior, os alunos têm de dominar a tecnologia. Não somos meros transmissores de conhecimento, pois esse conhecimento está na mídia. A internet dá agilidade ao acesso, a qualquer momento”, admite. Mas tudo que é bom tem consequências. Ele conta que há problemas e, por isso, os alunos devem ter um olhar crítico sobre a informação. “É preciso confrontar a informação com outras fontes, pois há algumas que não são confiáveis. Na educação básica é importante a formação do filtro sobre a informação, que deve ser transformada em conhecimento”, esclarece.

    Como dicas o professor aponta sites seguros e de confiança, como o Google acadêmico, e as páginas de instituições como as das universidades de Brasília e de São Paulo. E pede cuidado com fóruns abertos e páginas como o Wikipédia, que são abertas a qualquer pessoa e onde nem tudo é verídico. “No IESB todas as disciplinas têm um plano de ensino, elaborado antes do início do ano letivo, que contém referências, ou seja, os professores já colocam links que são recomendados para evitarmos problemas de cópias”, conta Rodolfo. “O plágio é um problema sério. O aluno precisa entender que isso é crime. Há softwares que são conhecidos como farejadores e neles digitamos trechos dos trabalhos acadêmicos para descobrirmos sua legalidade. Infelizmente, hoje isso é necessário”, resssalta.

    Para ensinar e formar os alunos, o professor diz que a faculdade conta com disciplinas no início dos cursos que trabalham a ética e os métodos científicos para se elaborar trabalhos acadêmicos. Entretanto, ele adverte que é natural o estudante querer copiar as coisas. “O movimento do estudante de querer colar se deve à facilidade do acesso. É uma tentação, é muito fácil, pois tudo está pronto na internet. Acredito ser esse um momento social com flexibilidade moral, uma crise de valores que leva as pessoas a fazerem e acharem não haver problema. Mas é a universidade que normatiza, educa, e deve ensinar o que é certo e errado nesse campo”, argumenta.

    Quanto às punições, Rodolfo lembra que o ato de colar e copiar informações como se fossem de sua propriedade equivale a nota zero e reprovação. “Eles têm de aprender que plágio é um crime. No mundo acadêmico é mais tranquilo, mas no trabalho pode acarretar demissão e processos”, adverte.

    Internet: heroína ou vilã?

    Quais as vantagens e os perigos da internet na educação? Quais são os limites da rede mundial de computadores no ensino? Até que ponto ela deve ser usada para complementar o conteúdo dado em sala de aula? Perguntas como essas foram feitas a professores para relatar como as escolas e as faculdades estimulam o uso dessa tecnologia e que limites elas passam para o estudante. Como as instituições de ensino lidam com situações como o plágio, em que trabalhos escolares são copiados da internet?


    Gicelene Monteiro Rodrigues, diretora pedagógica do Colégio Inei, diz que a informação muda muito. “O aluno e o professor têm de estar ligados, pois a internet é uma ferramenta. O professor não tem tanta habilidade como os alunos. E, por isso, a responsabilidade é dele, que não pode passar informação errada”, afirma.

    A professora acredita que a internet é essencial, mas os estudantes precisam aprender a filtrar sítios e conteúdos. “Com a expansão da internet, os alunos agora têm a aprendizagem disponibilizada, acesso a informações, aprendizado de outras culturas. Mas nem todos os sites têm a confiabilidade de um livro, por exemplo”, ressalta.

    Ela diz que antigamente as pesquisas eram feitas em enciclopédias e isso mudou para melhor com o avanço da tecnologia. “Agora, a consulta é feita como coleta de dados, mais profunda, mas nós sugerimos os sites, as páginas confiáveis. Quando essa coleta chega à sala de aula, o professor faz a intervenção do assunto para construir a pesquisa. Por isso digo que a escola também teve de se adaptar”, analisa.

    Como exemplos de mau uso da web Gicelene cita a falta de confiabilidade e seriedade de alguns sites, que às vezes contêm informação errônea ou conteúdo pornográfico e imagens inadequadas, pois as informações estão jogadas de maneira aleatória. “Temos problemas com os trabalhos entregues pelos alunos, pois os adolescentes copiam muito. Exigimos fontes e referências e cabe ao professor avaliar a veracidade das informações”, observa. “Vivemos uma batalha diária que tem a ver com ética e responsabilidade. Esse é o papel da escola, de formar, ensinar e educar”, relembra a professora. No Inei há um portal educacional no qual a pesquisa é feita através das páginas sugeridas pelos docentes.



    Foto: Alan Satos


    e-Book



    O livro eletrônico, conhecido por e-book, foi tema de palestra no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) nesta segunda-feira (23).

    O convidado da noite foi o designer brasiliense Márcio Duarte, que tem 15 anos de experiência no mercado editorial. Para um grupo de 200 pessoas, Márcio falou sobre a visão geral do design de livros, revista e jornais em tempos de twitter, apps e tablets que fornecem mais subsídios para novas formas de projetar e desenvolver produtos editoriais. Para conferir o conteúdo da palestra, basta acessar o site:
     http://www.pagelab.com.br/Palestra-eBook-design.pdf



    Demanda por conteúdo digital cresce cada vez mais

    38%
    dos consumidores brasileiros pretendem
    adquirir um computador em 2011

    Fonte: Nation Wide Study 2010 • Intel

    Internet supera TV como fonte
    de notícias para jovens americanos
    65%
    das pessoas com menos de 30 anos
    usam a web para acessar noticiários
    Fonte: Pew Research


    Brasil lidera em tempo de
    navegação na internet
    45h
    navegando na internet por mês
     Fonte: Pew Research
    Crescimento das vendas de livros
    em formato digital no exterior
    164%
    só em 2010

    Fonte: The Association of American Publishers – AAP

    Um novo caminho para o design editorial